Um amor para chamar de meu - Felix e Mateus
Compartilhe
Na calmaria de um novo dia, enquanto o sol ainda espreguiçava seus primeiros raios, eu tive o privilégio de registrar algo ainda mais grandioso do que a paisagem; o amor. Olhar para o mar e ver a imensidãoo dele, podemos ver a grandeza do mundo, a diversidade do mundo. Você olha para o mar e cada onda é de uma forma, nenhuma é igual, sol nasce cada dia de um jeito, nenhum é igual ao outro. Alguns meses ele nasce mais cheio, outros ele nasce mais amarelo, de vez em quando laranja. Um amor também é imenso, feito o mundo.
Fotografar esse casal foi mais do que algumas fotos; foi um convite à reflexão sobre o amor em sua forma mais pura. Amor que não precisa de explicação, que não se enquadra, que simplesmente é. Eles não apenas se olhavam eles se enxergavam. Com carinho, com entrega, com verdade e com o amor deles, juntos e individualmente, simplesmente (a)MAR. Cada foto eu pensava sobre como o mundo seria diferente se mais pessoas entendessem isso, que amar é simplesmente um ato, o mais puro ato de poder ser imenso sem se desenquadrar, que é um ato de celebração. Que o amor entre duas pessoas do mesmo gênero é tão legítimo, tão bonito, e tão necessário quanto qualquer outro. E o nascer do sol ali, silencioso apenas assistindo o amor. Porque a natureza não julga, ela acolhe. O mar não pergunta quem você ama, ele abraça a todos com a mesma força e te da um caldo da mesma força também, brincadeira HAHA. O que quero dizer é que o sol não escolhe onde brilhar, ele simplesmente nasce, todos os dias, para todos.
Num mundo onde tantas vezes somos ensinados a temer o diferente, fotografar o diferente e esse amor foi um lembrete de que precisamos, urgentemente, de mais amor. Mais aceitação e mais empatia. Seja ele entre dois homens, duas mulheres ou qualquer forma que desafie o que fomos condicionados a aceitar como “normal”. Porque, no fim das contas, o amor é sempre amor. E ele merece ser vivido, sentido, e sim, compartilhado. Amor e o respeito importa sim, para sempre um amor verdadeiro, para todas as formas de amar.
//
In the calm of a new day, while the sun was still stretching its first rays, I had the privilege of capturing something even more magnificent than the landscape: love. Looking at the sea and seeing its immensity, we can see the grandeur of the world, the diversity of the world. You look at the sea and each wave is different, no two are the same, the sun rises differently each day, no two are the same. Some months it rises fuller, others it rises more yellow, occasionally orange. Love is also immense, like the world.
Photographing this couple was more than just a few photos; it was an invitation to reflect on love in its purest form. A love that needs no explanation, that doesn't fit into a box, that simply is. They didn't just look at each other, they saw each other. With affection, with dedication, with truth, and with their love, together and individually. With each photo, I thought about how different the world would be if more people understood this: that love is simply an act, the purest act of being able to be immense without falling out of place, that it is an act of celebration. That love between two people of the same gender is as legitimate, as beautiful, and as necessary as any other. And the sunrise there, silently, just watching love. Because nature doesn't judge, it welcomes. The sea doesn't ask who you love; it embraces everyone with the same strength and gives you a drink of the same strength too, just kidding, lol. What I mean is that the sun doesn't choose where to shine; it simply rises, every day, for everyone.
In a world where we are so often taught to fear what is different, photographing what is different, and this love, was a reminder that we urgently need more love. More acceptance. More empathy. Be it between two men, two women, or any form that challenges what we have been conditioned to accept as "normal." Because, in the end, love is always love. And it deserves to be lived, felt, and yes, shared. Love and respect do matter, a true love forever, for all forms of love.
